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domingo, 1 de maio de 2011

Herói: é uma figura que reúne em si os atributos necessários para superar de forma excepcional um determinado problema de dimensão épica.  Para os Gregos, o herói situa-se na posição intermédia entre os deuses e os homens, sendo, em geral filho de um deus e uma mortal, portanto, o herói tem dimensão semi-divina.
O herói é marcado por uma projeção ambígua: por um lado, representa a condição humana, na sua complexidade psicológica, social e ética; por outro, transcende a mesma condição, na medida em que representa facetas e virtudes que o homem comum não consegue mas gostaria de atingir – fé, coragem, força de vontade, determinação, paciência.
O herói será tipicamente guiado por ideais nobres e altruístas – liberdade, fraternidade, coragem, sacrifício, justiça, moral e paz. E suas motivações serão sempre moralmente justas.


Numa terra imensa e cheia de problemas sociais como o Brasil, não é muito difícil surgirem heróis. Basta uma pessoa comum, em geral ligada ao esporte ou ao meio artístico, se destacar em suas atividades e ganhar a atenção dos meios de comunicação. Se ele(a) praticar atos nobres, solidários, conseguir projeção mundial e fazer com que a massa venere seus feitos, então teremos um herói.
O piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna foi um dos grandes heróis brasileiros. Ele era simpático, autruísta, bem afeiçoado, não se envolvia em escândalos, praticamente imbatível em sua categoria e fez com que os brasileiros se sentissem felizes com suas vitórias nas corridas, por dezenas de vezes nas manhãs de Domingo.
Completamos hoje dezessete anos sem sua presença, pois no dia 1 de Maio de 1994, Senna faleceu, no auge de sua carreira,  num grave acidente automobilistico na Itália. Muitos heróis já vieram e já se foram, mas poucos ficaram imortais em nossas memórias como o grande Ayrton Senna.

Adriano Mello

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